Animum Perturbantibus Continetur Insania et
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Os filmes aqui postados são exclusivamente para pessoas de mente e coração fortes.
Indicado somente para maiores de 18 anos.
Blood Drive
Esta série de drama está ambientada num futuro quase apocalíptico, onde um enorme terremoto separou os Estados Unidos. Como resultado, a água é escassa e a gasolina é proibitiva. Um policial, Arthur Bailey (Alan Ritchson), é obrigado a parceria com Grace D'Argento (Christina Ochoa), uma femme fatale com sua própria agenda. Juntos, eles participam de uma corrida de morte em que os carros correm em sangue humano. À medida que atravessam a corrida, eles descobrem que a corporação que organiza o evento também esteve envolvida em seus próprios passados.
The Square: A Arte da Discórdia (2017)
The Square
Toca em temas que revelam a hipocrisia social e desconstroem ideias estabelecidas. Vocês já ouviram falar naquele discurso de que nos tornamos pessoas melhores, de que existem pessoas desconstruídas, hipersodilárias e que compreendem o outro? Então, Östlund pega essa ideia e diz para o público: meus queridos, ainda nem saímos do paleolítico!
Ruben Östlund, seu ataque às vacas sagradas da modernidade é evidente em The Square (previsão de estreia no circuito para 4 de janeiro de 2018). Nele, conhecemos Christian (Claes Bang), curador de um museu que prepara uma exposição cujo objetivo é sensibilizar o público sobre a importância de sermos solidários e olharmos o outro.
Östlund usa a narrativa de The Square para derrubar qualquer autoimagem elogiosa que o espectador tenha. Christian pode querer criar uma exposição que conscientize o público para os problemas do outro, mas é suficientemente mesquinho para agir de forma indiferente com moradores de rua, ou ser muito idiota nas tentativas de recuperar o seu relógio.
Essa dicotomia reflete no espectador, que fica dividido diante das ações dos personagens; é muito provável que você não saiba o que pensar diante de certas situações apresentadas no filme. Enquanto Christian não é posto em uma situação limite, ele é a tradução do modelo de homem moderno, meio intelectual, meio desconstruído, o sujeito do século XXI.
Bem-Vindos ao Mundo (2014)
Welcome to Me
Alice Klieg (Kristen Wiig) ganha uma fortuna na loteria. Ela imediatamente compra um horário em um canal de TV, vai para um cassino e cria um talk show, que tem como principal tema sua prórpia vida. Mas Alice não é uma pessoa muito fácil, ela tem transtornos de personalidade e desde que foi premiada parou de tomar medicamentos e ir à terapia.
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Buster's Mal Heart (2016)
Um homem excêntrico da montanha está fugindo das autoridades, sobrevivendo ao inverno, entrando em casas de férias vazias em uma comunidade remota.Chamando regularmente para programas de rádio - onde ele adquiriu o apelido de "Buster" - para discutir os perigos iminentes de Y2K, ele é perseguido por visões de se perder no mar e memórias de sua vida anterior como homem de família.
Buster (Rami Malek) foi uma vez Jonah, um marido e pai trabalhador, cujo trabalho como o porteiro de turno noturno em um hotel tomou seu impacto em seu humor e, conseqüentemente, seu casamento com o sensível e duradouro Marty (Kate Lyn Sheil) - até um encontro casual com um drifter obsessivo por conspiração (DJ Qualls) mudou o curso de suas vidas para sempre. À medida que o triste e solitário atual Buster deriva de casa em casa e escapa ao xerife local em cada turno, gradualmente juntamos os eventos que fracturaram sua vida e o deixaram sozinho em cima de uma montanha nevada, ou talvez em uma pequena balsa No meio de um vasto oceano - ou ambos.
"Quanto melhor o sistema, mais uma armadilha é para o indivíduo", Brown diz a Jonah, No processo de girar para fora uma previsão elaborada de um evento cataclísmico chamado "A inversão". Isso está vinculado à especulação de Y2K (o filme parece ser definido em 1999), e também às teorias que Jonah vem recebendo de um estranho programa de televisão local , Propondo uma física interestelar que vai "de buracos negros a buttholes". Tudo isso pode levar a acreditar que Jonah é o líder de uma ruptura psicótica e que a interação do filme entre Jonah e " Buster " são mudanças temporárias entre passado e presente, Retratando um personagem. Só que não é onde essa visão está indo. "Tudo isso pode levar alguém a acreditar que Jonah é a cabeça para uma ruptura psicótica, e que a interação do filme entre Jonah e" Buster "são mudanças temporais entre passado e presente, representando um personagem. Só que não é onde essa visão está indo.
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Grave (2016)
Todos na família Justine são veterinários. Aos dezesseis anos ela é uma estudante brilhante que começa na escola de veterinária, onde ela experimenta um mundo decadente, implacável e perigosamente sedutor. Desesperado por se encaixar, ela se afasta dos princípios de sua família. Os trotes promovidos por veteranos começam já nos primeiros dias de aula e, em um dos desafios promovidos, Justine é forçada a comer carne crua pela primeira vez em sua vida. Justine logo enfrentará as consequências terríveis e inesperadas à medida que seu verdadeiro eu começa a surgir ...
A obra é escrita e dirigida pela jovem e também estreante cineasta francesa Julia Ducournau, enarra a história de Justine, ingressando na universidade pra estudar medicina veterinária, uma vocação familiar, pois no mesmo curso que formou seus pais, estuda também a sua irmã mais velha Alexia (Ella Rumpf), a qual nutre um relação de amor e ódio, dois polos distintos de personalidade mas que convergem para uma mesma natureza psicobiológica.
No tocante ao enredo, Ducournau consegue empreender com maestria, os recursos narrativos e visuais, preparando gradativamente a transição de uma adolescente tímida, de aspecto frágil e áurea virgnial para um estágio mais maduro, natural, que desnuda toda a essência animalesca do seu ser.
O sabor da carne, ao ser experimentado por Justine pela primeira vez, pode ser entendido como metáfora, como um gatilho que libera o "eu-sou" da personagem central, libertando-a de seu casulo de "condicionamento psicológico" para o desfrutamento do prazer carnal na mais variada acepção física-sexual da palavra.
Somando as atuações à qualidade gráfica das cenas em que há uso de gore, posso concluir que Raw é um filme crível e perturbador, não apenas por exibir cenas de "difícil digestão", mas pelo conjunto da obra, ao passar a ideia que certos comportamentos vistos como repugnantes, podem vir à tona, bastando para isso, a experiência do sentir pela primeira vez.
Raw foi exibido na seção da Semana Internacional da Crítica no Festival de Cinema de Cannes de 2016, onde ganhou o Prêmio FIPRESCI . [2] [9]
Durante uma exibição no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2016 , alguns espectadores receberam serviços médicos de emergência depois de sofrer desmaios nas cenas gráficas do filme.
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Cat Sick Blues (2015)
Um pesadelo de terror australiano sobre Ted: um homem que se veste como o "Catman" e mata as pessoas em uma tentativa insana, equivocada para trazer seu gato recentemente falecido de volta à vida. O filme gira em torno de um serial killer que acha que ele é um gato. Quando o amado gato de Ted morre, o trauma desencadeia uma terrível crise mental. Seu cérebro quebrado o leva a levar seu amigo felino de volta - tudo o que ele precisa é de nove vidas humanas.
Escrito pelo novelista de terror Andrew Gallacher e diretor Dave Jackson, Cat Sick Blues é um longa-metragem que explora a tristeza que nos sentimos quando nossos animais morrem. Ele também explora os horrores do mundo moderno e a rotina diária. Uma dose de niilismo inspirado em Hisayasu Satô. O tom é estranhamente desequilibrado, mas é o que torna o filme atraente.
Cat Sick Blues empurra tudo o que está atualmente errado com as mídias sociais em seu rosto, juntamente com um pênis de gato com próteses de pele e grande. Tratar animais como adereços para fama e lucro; O lado escuro das celebridades on-line; A tendência cínica de julgar e zombar de estranhos totais;A disseminação virulenta de misoginia através da Internet; E o sexismo dos filmes slasher - tudo isso é dolorosamente espelhado sobre as garras afiadas do filme.
Uma comédia negra que paira sobre a linha da empatia e do escárnio absoluto, mas nunca se compromete firmemente. As partes engraçadas evocam um sentimento semelhante à euforia que você experimenta entre ondas de náuseas.
Do ponto de vista técnico, o Cat Sick Blues é impressionante, abrindo com a mais habilidosa mistura de títulos e músicas que já vi em algum tempo, enquanto a pontuação joga com expectativas de suspense, além de som diegetico e não-diegético. Os efeitos práticos, no que diz respeito aos seres humanos, são suficientemente grosseiros para surpreender até mesmo os perigosos gorehounds. Felizmente, no entanto, todas as lesões de gatos são cometidas em obviamente animais de pelúcia e a violência sexualizada que é mostrada é utilizada para aterrorizar em vez de excitar.
É difícil declarar que gostei do Cat Sick Blues, precisamente porque é tão desagradável assistir. No entanto, o mundo que nos mostra é o mundo em que estamos atualmente presos, e se quisermos mudar esse mundo, devemos pensar muito sobre o que Cat Sick Blues está dizendo em vez de se afastar com desgosto.
Um crítico descreveu o filme como um filme de terror, mas um "estudo de personagem" sobre uma mente perturbada que mostra momentos de "comédia negra".
Em última análise, o filme parece ser mais sobre a compreensão da impotência do assassino do que o trauma experimentado pela vítima do estupro e seu apego emocional igualmente estranho às mídias sociais e aos vídeos de gatos. Foram cenas que satirizaram o interesse do personagem em vídeos de gatos e mídias sociais, refletindo o fetiche do assassino e a falta de drama alocado ao estupro que eu achei mais perturbador, o que provavelmente não deveria ser tão supérfluo.
Em outra cena, a vítima assiste a um site que mostra a reação dos espectadores que viram o video da violação que foi filmada e depois postada on-line. Em nenhum momento ela parece verdadeiramente afetada pelo incidente, na verdade, ela ainda sai com o assassino, onde eles fazem sexo depois de encontrar o vídeo de violação. É como se sua humilhação fosse tratada mais como um constrangimento e uma conseqüência da dependência social do que um evento traumático grave.
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A Serbian Film - Terror sem Limites (2010)
A Serbian Movie é um dos filmes mais transgressores e polêmicos da história. Por um lado isso é muito bom, pois seu realizador conseguiu exatamente o que queria: chocar. Por outro lado, tirando o freak show do roteiro, do filme não se leva nada, o que é deveras preocupante.
Apesar de ser realmente o longa mais asqueroso já feito, ele não chega nem aos pés da agressão gerada por títulos como Mártires, ou a importância de outros igualmente indigestos como Pink Flamingos e Irreversível.
Um filme de cenas inesquecíveis, e ainda assim, descartáveis.
Dirigido, produzido e escrito pelo estreante Srdjan Spasojevic, "A Serbian Film" conta a história de Milos, um ex-ator pornô que está longe do negócio e vive com sua esposa e filho. A situação não é tão fácil com a crise econômica e, portanto, aceita a oferta de um antigo colega da indústria e uma estrela de cinema XXX. Lá você vai descobrir que as intenções do diretor de ir além do simples ato erótico.
O alvoroço que este aqui causou, tem pouca concorrência no mundo do cinema. Holocausto Canibal e Guinea Pig são alguns dos títulos que vêm em mente. Este aqui pertence a uma categoria de terror que eu não aprecio muito, o Torture Porn, que é um derivado dos slashers onde diretores esfolam personagens para entreter um público sádico. Mas A Sebian Film não é sadismo, é masoquismo.
Após quase um ano proibido, o filme foi liberado para exibição no Brasil em julho de 2012. Na decisão, o juiz considerou "que não há mais razões de natureza jurídica que impeçam a exibição do filme". O distribuidor do filme no Brasil estuda como fazer seu lançamento no país.
Leia mais em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Serbian_Film
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