O filósofo Slavoj Zizek usa sua interpretação das imagens em movimento para apresentar uma jornada cinematográfica ao coração da ideologia: os sonhos que formam nossas convicções e costumes coletivos. 

Analisado às luzes da psicanálise, o filósofo e psicanalista eslavo, aborda conceitos freudianos como Id, Superego, Ego e aborda diversos temas ligados à condição humana como: as pulsões, os desejos, a fantasia, o real e o imaginário, sempre colocando-se dentro do enredo dos filmes, como se estivesse inserido nos cenários reais.

A ideologia vigente é a do consumismo, do capitalismo exacerbado, capaz de destruir o próprio planeta a fim de manter o fluxo de capitais e a aquisição de lucro. Ideologia disfarçada em uma suposta liberdade para consumir o que se quer, quando se quer, para se ter prazer sem limites, para a liberdade de escolha. Entretanto revela-se o paradoxo: somos livres para consumir, ou será que nossa liberdade de fato serve ao interesse do capital, o que faz com que esta liberdade não passe de ilusão criada e mantida pelo capital para que continuemos sendo escravos da ideologia, sem que a questionemos, sem que percebamos sua ação.

Direção: Sophie Fiennes
Ano: 2012
País: Reino Unido 

PARTE 2 (clipe relógio)
Jogando na grande tradição do cinema de narrativas românticas , Parte 2 desbloqueia o que essas narrativas nos dizer sobre o papel crítico que a fantasia desempenha nas relações sexuais. 'Por que nossa libido precisa do universo virtual de fantasias? pergunta Zizek.
Zizek escava a verdade pesadelo por trás sonhador sci-fi de Tarkovsky Solaris e suas reverberações de refrigeração com Vertigo, grande épico romântico de Hitchcock. As consequências são alarmantes. Para a economia libidinal macho que parece, "a única mulher boa é uma mulher morta. ' Zizek argumenta que é o próprio excesso de desejo feminino que representa uma ameaça fundamental para a identidade masculina.
A fantasia pode ser tanto pacificadora e radicalmente desestabilizadora. A partir de Lost Highway, de David Lynch e Persona de Ingmar Bergman para o professor de piano de Michael Haneke, fantasia é o campo de batalha da guerra entre os sexos. Parte 2 interroga a estrutura da fantasia que faz com que o ato sexual possível. Mas também pergunta se isso muito praga de fantasias é finalmente encenada - como o próprio cinema - como uma defesa contra a ansiedade.

PARTE 3 (clipe relógio)
Parte 3 execuções com as aparências. As aparências não enganam, mas extremamente eficiente. Quando Dorothy & Co descobrir O Mágico de Oz é na verdade um velho atrás de uma cortina, que, no entanto, esperar que ele para trabalhar sua magia. E assim ele faz: a ilusão persiste. Diz Zizek, "Há algo mais real na ilusão do que na realidade por trás dele."
Com entusiasmo iconoclasta, Zizek evoca a teoria gnóstica do nosso mundo como uma "realidade inacabada" onde "Deus estragou seu trabalho de criação". Se filme em si é estruturado por meio de cortes, edições e cenas faltando, então assim também é a nossa própria experiência subjetiva. Esta é talvez por isso que podemos acreditar em cinema -., Bem como outros sistemas de fé, paternal, religioso e ideológico
Zizek nos mostra que a chave para o cinema está além da narrativa, além da "história" que testemunhamos. O que fornece a densidade de prazer cinematográfico é a forma material além da interpretação.

Acreditando que imagens podem estimular a empatia e causar mudanças nas pessoas, o diretor Louie Psihoyos (Oscar de melhor documentário por A enseada) se juntou a um grupo de ativistas, cientistas, fotógrafos da natureza e inventores a fim de chamar atenção para os perigos que a raça humana corre. O filme joga luz sobre uma série de operações secretas, que revelam um terrível mercado negro de troca de animais aquáticos em extinção, assim como a liberação de metano e carbono no oceano, que em breve trará consequências desastrosas. Competição do Sundance Film Festival 2015.​